quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dar-se Tempo


Dar-se Tempo

Recentemente li no Livro “Buda O Encontro do Equilíbrio”, a seguinte frase:
“Uma lamparina brilha com mais claridade, quando sempre de novo se lhe encurta o pavio”, a mensagem deixada era de que, a verdade se torna mais clara, quando se fala à respeito. O conselho aqui é simples: Tire tempo necessário para encurtar o pavio.

No livro Leader Coach, escrevi sobre a importância de se ter uma hora a mais, no artigo que chamei de 25a. Hora. Tenho discutido nestes últimos anos a importância de equilibrar a vida em suas diferentes dimensões. Tenho ouvido relatos de pessoas que permanecem em constante desequilíbrio. Quando estão bem na dimensão mental, sentem-se em desequilíbrio na dimensão sócio-emocional, na dimensão física ou na dimensão espiritual. Parece que uma ou mais dimensões sempre entram em desequilíbrio quando outras delas conseguem se equilibrar. Conseguir  balancear as quatro, é um verdadeiro desafio.

Existe uma  crença errônea de que a felicidade só  é conquistada quando se consegue “ter” alguma coisa; ledo engano. A felicidade duradoura advém de se sentir algo, de se tornar algo para alguém e em alguns casos de refletir à respeito de quem você realmente é. Ser é mais importante do que ter, todas as coisas estão sujeitas a entropia, seu espírito não, ele é eterno.

Há alguns anos atrás fiz um curso de prosperidade, até aquele momento prosperidade para mim era sinônimo de dinheiro no bolso, ao refletir sobre o assunto meu conceito mudou radicalmente, passei a enxergar a prosperidade nas pequenas coisas; tais como: brincar com um filho, bater um bom papo com amigos, contemplar o mar, saborear uma boa refeição.

A descoberta do ser, depende de investirmos tempo para “encurtar nosso pavio”.  Na correria do dia a dia, deixamos de investir tempo para pensar sobre o que realmente importa para nós. Precisamos falar, pensar e refletir sobre algumas verdades.

Um outro ditado chinês diz: “Quando dois tigres lutam, é certo que um dos dois irá perder”; o conceito aqui é:  - Certos acontecimentos são previsíveis. Como o tempo é uma variável incontrolável, ele passa se fizermos algo ou não.
Portanto esta verdade “é previsível”! O que você tem feito com o seu tempo? O que você tem feito para buscar este equilíbrio tão sonhado em sua vida pessoal e profissional? O que é felicidade para você? Você se sente feliz?

Boa reflexão!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu Tenho 2 Tartarugas


Eu Tenho 2 Tartarugas

Atualmente eu tenho duas tartarugas, já foram três, em homenagem a Pedro Alvares Cabral eu as batizei de: Santa Maria, Pinta e Nina. Depois de um convívio de anos, Santa Maria morreu. Ao longo de minha convivência com elas descobri coisas interessantes: 

1.     Ao contrário do que muitos pensam tartarugas correm muito, Nina e Pinta chegam a incríveis 60 cm por segundo, pode parecer pouco, mas é o suficiente para eu ter que correr atrás delas;
2.     Tartarugas escalam, no consultório de acupuntura que frequento, já vi com estes olhos que a terra um dia há de levar, uma delas subindo em uma pedra a quase 80 graus e de pelo menos 50 cm de altura, para fugir do lago;
3.     Tartarugas quando acuadas recolhem-se em suas carapaças, mas ainda sim atacam se não houver outra saída, minha Rottweiler, experimentou uma mordida no focinho quando resolveu importunar a Pinta;

Compartilho essas experiências para convidá-lo a um rápido exercício. O escritor Phillip C. McGraw, propõe o seguinte: Faça o teste abaixo e veja qual é o seu “índice de tartaruga”.  As notas vão de 1 a 5 para cada afirmação, segundo o grau de velocidade que ela contém para você. (1= quase nunca, 3= as vezes e 5= quase sempre).

Quando alguém me contradiz, minha primeira reação é argumentar. (   )
Tenho tendência a decidir com rapidez. (   )
Quando alguém me faz uma pergunta, com frequência pareço estar mais certo da resposta do que realmente estou.  (   )
Prefiro vencer a estar certo. (   )
Sei tanto ou mais que a maioria das pessoas com as quais me relaciono. (   )
Depois que tomo uma decisão, raramente a mudo.  (   )
Quando sei que estou errado, tenho dificuldade em admitir. (   )
Passo o menor tempo possível com as pessoas que são mais espertas do que eu( )
Gosto mais de falar do que de escutar. (  )
Considero minha educação completa. (  )

Talvez agora, como eu descobri coisas interessantes sobre o comportamento de tartarugas, você também faça descobertas interessantes sobre seu comportamento e hábitos.  Aceitar os resultados para algumas pessoas poderá não ser fácil, mas como diz Kathleen Casey Theisen: “Aceitação não é submissão; é reconhecer os fatos da situação. Depois, decidir o que você vai fazer com isso.”

Some os pontos.  Se obteve entre 10 e 15, você está na trilha certa. Se somou entre 16 e 35 preste mais atenção em seus hábitos tartarugas, assim poderá encontrar maneiras de modificá-los, se achar que deve.  Se somou entre 36 e 50 pode se alistar no famoso e glorioso “Clube do Sabe-Tudo”, está na hora de exercitar a humildade, fazer uma busca interior e examinar com profundidade seu estilo de aprendizado. Seja um dos que consegue!

Como me sinto em relação aos meus resultados? Por que é sempre mais fácil não gostar de alguma coisa do que entendê-la? O que pretendo fazer à respeito?

Boa reflexão!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Criatividade Um Dom Esquecido. Um Exercício Para O Cérebro.


A Criatividade Um Dom Esquecido. Um Exercício Para O Cérebro.

Na vida profissional, passamos por momentos em que a criatividade nos ajuda a encontrar as respostas. Nascemos criativos, quando crianças com um pedaço de pano amarrado nas costas,  tornamo-nos  super-heróis, com um pedaço de galho fazemos uma espada, com folhas fazemos comida, criamos com simplicidade um mundo de faz de conta. Entramos na escola, e somos aconselhados a pensar de forma linear e, passamos a ser avaliados por esta visão,
paulatinamente deixamos a criatividade de lado, como se ser criativo não fosse bom.

Segundo Robert Fritz, os criadores começam pelo fim, primeiro têm a ideia do que querem criar, algumas vezes essa ideia é genérica, outras vezes especifica, antes de criar o que desejamos é preciso saber o que se procura, o que se quer transformar em realidade.

É preciso cuidar para que as circunstâncias não venham a nos definir, ao usarmos a imaginação podemos criar qualquer coisa. Este é um dos dons humanos que certamente nos diferencia de todos os outros animais. Pena que nem sempre é utilizado. Albert Einstein certa vez disse: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”, é certo que podemos criar mentalmente qualquer coisa, este na verdade é o primeiro passo para a criação material.

O ganhador do premio Nobel de Fisiologia/Medicina em 2000, Eric Kandel junto a outros dois cientistas, mostraram que quando aprendemos alguma coisa, as nossas conexões cerebrais mudam. Suas pesquisas revelaram que mesmo a aquisição de informação muito simples envolve alteração física. O cérebro age como um músculo, quanto mais atividade fazemos, maior e mais complexo ele tem condições de se tornar; segundo Dr. John Medina.
Sendo assim proponho um exercício simples para exercitar seu cérebro e medir ao mesmo tempo sua criatividade, responda sim ou não.

Você tem optado por levar uma vida criativa?
A criatividade é um hábito adquirido?
Você assume riscos inteligentes?
Você se diverte com suas ideias?
Você mantém sua mente bem alimentada?
Você tem caminhado pelo menos um passo por dia rumo aos seus sonhos?
Você aprende com seus erros?
Você mantém fontes criativas por perto?

Lembre-se do conselho dado por Rosabeth Moss Kanter:
“Para se manter na dianteira, você precisa ter sua próxima ideia sempre a mão”.
Se você pretende continuar na média pense como  a maioria, mas se quiser se diferenciar, procure ser criativo.

Você se acha criativo? Qual foi  a última vez que você teve uma grande ideia e a pôs em prática?

Boa reflexão!




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mantenha-se Motivado


Mantenha-se Motivado

Quando tudo vai bem, estar motivado é muito fácil. Mas quando as coisas não caminham como se espera, ou as coisas demoram para acontecer ou ainda começam a dar errado, ai sim, neste momento manter-se motivado pode ser um gigantesco desafio.

Nas diferentes culturas e religiões que conheci ou li a respeito, alguns assuntos são comuns, o que muda é o nome dado a determinado princípio, ensinamento ou crença. Apesar dos nomes serem diferentes, em muitos deles, todos convergem para um mesmo ponto. O que escolhi para descrever neste caso, chamarei simplesmente de fé.

A fé pode ser vista sob duas óticas, a primeira um princípio de poder. Neste caso há inúmeras descrições nas escrituras que evidenciam sua força e tangibilidade.  Este poder se manifesta sempre que há uma necessidade premente, de que diante a debilidade humana de solucionar grandes desafios, colocamos nas mãos de Deus; ao resultado desta parceria  chamamos de  milagre. Nesta associação, este principio só se manifesta quando o ser humano coloca de forma inequívoca suas expectativas e se mantem sem a menor possibilidade de dúvida.

A segunda forma de compreende-la é usar a ótica que nos ajuda a defini-la como princípio de ação. Ao se plantar uma semente, é esperado pelo semeador que em dado momento, aquela semente brotará e se tornará uma planta, da qual ele  poderá se beneficiar do fruto. Também se manifesta como princípio de ação, todas as vezes em que nós necessitamos encontrar uma força impulsora que nos leve a frente, ainda que não tenhamos um conhecimento claro do que está por vir. A crença e a convicção em uma verdade que não pode ser vista, mas que se sabe ser real, é o que define a fé.

Acreditar que seus objetivos, metas, sonhos e desejos se tornarão realidade é o primeiro passo, mas não pode ser o único. Além disto, é preciso partir para a ação, o que significa simplesmente caminhar em direção ao seu desejo, descruzando os braços e saindo de sua zona de conforto. Empreendendo tudo o que for necessário e estiver ao seu alcance para realizá-los.

De braços cruzados o princípio de poder ou de ação não se manifestam.

Quando trabalhei na área de vendas, sempre acreditei que no final de cada dia eu atingiria minha meta. Depois de um dia sem muito sucesso, quase no final de meu horário eu persistia só mais um pouco, e quando tudo parecia perdido, esta persistência fazia toda a diferença e eu fechava o dia com minha meta cumprida.
Apliquei o mesmo conceito, em diferentes áreas no trabalho e na vida, os resultados podiam ser desanimadores em um primeiro momento, mas um pouco mais de persistência, coroava o final daquele período com êxito.

O que você tem feito, para que seus objetivos se tornem reais? Você tem utilizado o princípio de ação a seu favor? Parte da realização dependerá de sua crença e outra parte de sua ação. Você julga estar conjugando ambas de forma satisfatória? Poderia fazer melhor?

Boa reflexão?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A importância da repetição no aprendizado e no ensino


A importância da repetição no aprendizado e no ensino

Ao longo dos últimos 30 anos, eu tenho tido a oportunidade de ensinar.  Minhas primeiras experiências neste campo foram em um grupo de escotismo, depois com colegas na igreja, mais adiante em um trabalho voluntário e na última década profissionalmente.  Neste papel,  de educador, eu fui o maior beneficiado, pois ao ensinar fui eu quem mais aprendeu.

Para ensinar com conhecimento de causa, é preciso estudar profundamente o assunto e além disso preparar-se buscando aplicar os conceitos de didática, afim de transmitir com clareza e propriedade o assunto em questão.

O Dr. John Medina, fala com propriedade sobre a importância de repetir para aprender e fixar em nossa memória um acontecimento ou assunto.  Nestes anos de estudo, de ensino e aprendizado, posso dizer com certeza absoluta que ele está certo.

Dr. Medina,  explica que o cérebro humano tem  capacidade para guardar cerca de 7 fragmentos de informação em um período inferior a 30 segundos.  Convido-o a fazer um teste;  leia  os caracteres abaixo por 30 segundos, e depois tape-os continuando a leitura.

¶ 1 & 9 +M?

Caso você não tenha repetido consistentemente nestes poucos 30 segundos, provavelmente não se lembrará. A repetição é denominada por ele de  “processo de manutenção”. Essa é a maneira pela qual conseguimos manter as lembranças na memória de curto prazo. 

Você é capaz de lembrar de todos eles sem olhar?

Tenho lembranças de acontecimentos em minha vida desde aproximadamente 03 anos de idade. Muitas vezes em conversas relatei os acontecimentos daquela época, e hoje quase 44 anos depois lembro vividamente das cenas e diálogos daqueles momentos. Por que consigo lembrar com tanta clareza? A resposta?  Repetição!
Tenho usado este processo na minha preparação de palestras, aulas, apresentações e discursos. Chego a conclusão de que Dr. Medina está coberto de razão.

Ao compartilhar uma ideia, conceito ou assunto no trabalho ou em casa você tem se preparado? Depois do conceito pronto, quantas vezes você o lê?  Poderia falar do assunto em questão, usando apenas a memória?  Você consegue transmitir suas idéias de forma clara e inteligível para seu publico ?

Boa reflexção!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Cliente é O Que Importa ?

O Cliente é O Que Importa ?
                                

Todo cliente quer ser bem tratado, isso significa que se você o tratar como único, ele se sentirá especial e certamente se tornará fiel.

Todo cliente gosta de inovação, se for possível procure inovar. Com promoções, descontos, mimos e novos produtos ou serviços diferenciados. Não copie a concorrência.

Todo cliente gosta de ser atendido prontamente, ninguém gosta de esperar, mesmo que seja por pouco tempo. Se possível não o deixe esperar.

Todo cliente quer ter uma experiência (consciente ou não), com o produto ou serviço, isso cria uma ligação. Procure  criar um diferencial.

Todo cliente precisa perceber o valor agregado, à marca, produto ou serviço. Isto colocará o preço em segundo plano.

Todo cliente quer se sentir parte do negócio, no sentido de fazer parte de algo maior, de deixar uma marca ou dar uma contribuição. 

Todo cliente fala de você, bem ou mal.  Fala mal quando o serviço é ruim e no máximo se abstem de indicá-lo quando é  mediano. Fala bem quando recebe mais do que o esperado. Procure encantá-lo.

Todo cliente quer sentir que fez um bom negócio. Proporcione um ganha-ganha, vocês dois ficarão sempre satisfeitos.

Todo cliente quer seus problemas resolvidos. Mesmo que você se sinta incapaz de solucionar prontamente o desafio apresentado, demostre interesse pelo problema e faça tudo ao seu alcance para ajudá-lo.

Todo cliente quer ser entendido em sua perspectiva, suas expectativas e necessidades. Use de empatia, olhe pelas lentes dele e não pelas suas, desenvolva um registro de informações sobre suas caracteristicas, escolhas, preferências etc.   Entenda-o.

Todo cliente quer qualidade nos produtos e serviços. Esforce-se para entregar seu produto ou serviço com excelência, você sempre vai ganhar com isso.

Todo cliente gosta do que é bom. Procure melhorar seus produtos e serviços continuamente, estimule-se com metas desafiadoras.

Todo cliente gosta de ser chamado pelo nome. Aprofunde sua relação com ele, conheça-o.

Todos os clientes teem diferentes necessidades. Aumente o conjunto de necessidade que você pode atender.

Como você tem tratado seu cliente? Tem buscado inovar em sua área? Você está sempre apostos para atender seu cliente, quando ele precisa de seu produto ou serviço?
Você poderia afirmar sem dúvidas, que seu cliente está conectado com seus produtos ou serviços? O cliente tem lhe indicado? Sua atitude na negociação é realmente um ganha-ganha? Você conhece o seu cliente? Se a sua resposta for não para qualquer um dos itens acima, o que fará à respeito?

Todo o cliente é importante...você não acha?

Boa Reflexão!
                                O Livro Motivação em Vendas será lançado em breve. Tive a felicidade de compartilhar junto a outros profissionais um dos assuntos que mais se destaca no mercado, nos últimos anos. No capítulo que escrevi, busquei compartilhar minha experiência e demonstrar a importância de acreditar que o sucesso em vendas é sempre possível. Aprendi ao longo dos anos, que o meu maior inimigo sou eu e, que o melhor aliado sou eu também. A principal diferença está na minha atitude diante do desafio de vender.
Assim que a data do lançamento for confirmada, compartilharei.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Decisões

Como lideres tomamos decisões constantemente. Algumas decisões são de pouca importância, outras muitas vezes impopulares. Liderar é uma escolha árdua, que geram consequências esperadas e inesperadas. Portanto sugiro que pensemos sobre a sequência de etapas envolvidas, segundo Peter Drucker.

1. Classificar o problema. Ele é genérico? É excepcional e único?
2. Definir o problema. Com o que estamos lidando?
3. Especificar a resposta ao problema. Quais são as "condições limite"?
4. Decidir o que é "certo" em vez do que é aceitável, de modo que atenda às condições-limite. O que irá satisfazer plenamente as especificações antes que se dê atenção à conciliações, adaptações e concessões necessárias para tornar a decisão aceitável?
5.  Incorporar a própria decisão à ação, para que ela seja cumprida. Como deve ser o compromisso com a ação? Quem deverá ter conhecimento dele?
6.  Testar a validade e a eficácia da decisão em relação ao rumo verdadeiro dos acontecimentos. Como a decisão está sendo cumprida? Há pressupostos para que ela seja considerada apropriada ou obsoleta?

Para os estabelecimentos de resultados pessoais ou profissionais de curto, médio ou longo prazo, devemos pensar nestas 04 questôes:

O que?
Porque?
Quando?
Como?

Aproveito para convidá-lo à investir algum tempo olhando para sua realidade atual. Dado o grande desafio de tomada de decisão, gostaria de convidá-los a refletir sobre as decisões deste ano. Onde estou e aonde quero chegar? O que preciso fazer para chegar lá? Que ferramentas disponho? O que me falta? Por que eu irei para lá?
Valerá à pena quando eu chegar lá? Porque?

Boa reflexão!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Importância de Criar Cultura

A Importância de Criar Cultura

Criar cultura significa instalar na mente e no ambiente de sua organização uma nova maneira de pensar e agir nas mais diferentes áreas.

Uma cultura arraigada é um grande desafio para a mudança. Mas não é um desafio impossível de ser alcançado. Todas as oportunidades, coletivas ou individuais são possibilidades importantes para essa transformação.

Um bom exemplo foi a gestão de Jack Welch na GE. No início de sua gestão, Welch achava que a burocracia havia tomado conta da empresa e, como consequência, muitas coisas pareciam emperradas. Sua crença era de, que empresas do grupo tinham que deixar de pensar como grandes empresas, e se tornar enxutas e ágeis. Precisavam pensar como pequenas; porque em sua opinião as pequenas tinham 03 caracteristicas importantes: a clareza, a simplicidade e a informalidade.

Welch reduziu os níveis gerenciais e depois eliminou todo o segundo e terceiro escalões da hierarquia gerencial, definiu também que os líderes de negócios que se reportavam aos vice-presidentes, passassem apenas a se reportar diretamente a ele e a seus dois vice-presidentes.

Jack Welch também procurou fazer com que seus colaboradores se sentissem “donos” do negócio, a solução foi chamada de Work-Out; um programa que tinha o objetivo de promover, captar e implementar boas idéias.

Nos 20 anos em que esteve à frente da GE, seu valor de mercado passou de U$ 13 bilhões para aproximadamente U$ 400 bilhões de dolares.

Mesmo em pequenas e microempresas, burocracias disfarçadas podem fazer parte do dia a dia.  Já vi isso acontecer muitas vezes.  Nas pequenas, alguns gestores acreditam que só eles teem boas idéias e que só a sua maneira de pensar e fazer são corretas.  Talvez isso aconteça porque geralmente, este gestor foi quem criou e gerenciou o negócio até aquele momento. À medida que o tempo passa e há crescimento, as competências gerenciais precisam acompanhar as mudanças. Novas habilidades se tornam necessárias. Pense por um instante: - Eu acredito que outras pessoas no meu negócio também teem boas idéias? - Eu procuro ouvi-las? - Tenho incentivado as pessoas à minha volta a apresentar sugestões para aprimorar o negócio? - Fico motivado ou desanimado quando alguém aparece com uma ideia que é melhor que a minha?

Como possuo 03 pequenos negócios, procuro dar aos meus colaboradores a oportunidade e condição de agir por conta própria sempre que necessário. Compartilho as responsabilidades e algumas decisões, tenho experimentado ao longo desses anos, excelentes resultados. Muitas vezes eles conseguem olhar por um lado que eu não olhei, e me ajudam a achar melhores respostas do que aquelas que talvez, eu sozinho poderia encontrar. Um dos maiores ganhos que tenho tido, é que posso me dedicar a mais de um negócio, pois ao dividir responsabilidades com meus colaboradores, fazendo com que se sintam donos, acabo por multiplicar meus resultados.

A melhor maneira de criar cultura é divulgá-la com insistência, aplicá-las sempre que a oportunidade aparecer, incentivar a todos que a vivam e principalmente ser um exemplo do que se quer.

- O que precisa mudar no seu negócio? - O que precisa mudar no ambiente em que você está inserido? - Você sabe o que é preciso ser feito?

Boa reflexão!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Relacionamento em vendas

Relacionamento

Não se acumula riqueza sem poupança, assim como não se acumula sabedoria sem conhecimento.  O tempo é um excelente professor, com o passar dele nos tornamos mais preparados para acertar mais e errar menos.  A riqueza não está restrita somente ao dinheiro acumulado, mas a uma série de conquistas; algumas delas dizem respeito ao aprendizado e outras ao relacionamento. . Gostaria de discorrer sobre uma delas, o relacionamento.  Vender é relacionamento. Criar um relacionamento duradouro, requer um trabalho árduo.  Vender uma vez, pode ser mais fácil do que vender sempre, para a mesma pessoa, equipe ou organização.

Um amigo, me contou uma história que viveu com a pessoa com quem trabalhava.  Ela era uma pessoa riquissima, e excentrica.  Trocava o dia pela noite, não se preocupava muito com as roupas que usava e portanto não chamava atenção, nem mesmo parecia ter o que tinha.  Em um determinado momento, apaixonou-se por uma mercedes e resolveu sair com ele para compra-la.  Ao entrar na loja foi direto ao carro em exposição, entrou sentou e ficou por alguns minutos a admira-lo.  Nenhum dos vendedores se mexeu. Ela estava vestida sem qualquer ostentação, provavelmente acharam que ela não teria condições de comprar aquele carro e que não valeria a pena “perder tempo com ela”. Ao perceber o descaso das pessoas, do lugar onde estava, em alto e bom som questionou o motivo de  não estar sendo atendida, requisitou a presença do gerente.  Ao se aproximar, meio desconsertado ele se apresentou.  Ao fita-lo de cima a baixo, disse-lhe sou fulana de tal, quero este carro pra amanhã, você deve fatura-lo para minha empresa. Pediu ao meu amigo que enviasse a loja os dados virou-se e foi embora. O gerente saiu atras, pedindo desculpas; ele não perdeu a venda, mas ela nunca mais comprou naquela loja.  No caso de venda, um pré-julgamento pode causar mais prejuizo do que ganhos.

Ao longo dos anos eu evitei julgar as pessoas pela aparência, pela hierarquia, ou pelo meu julgamento superficial ( primeira impressão ), o tratamento era o mesmo para todos. 

Quero dizer, que é preciso manter o cliente, fideliza-lo e torná-lo  um propagador de seus produtos ou serviços.  Uma maneira importante é fazer lição de casa, sempre que possível conheça seu público, seus gostos, suas caracteristicas fundamentais e se necessário suas aversões.

Quando chegava a uma área nova, procurava mapear a área, conhecer os possíveis entraves, conhecer a clientela, checar quando era possível o histórico dos que haviam me sucedido e entender os motivos de seu fracasso ou sucesso.  As pessoas podem ser uma fonte gigantesca de indicações.  Falava  com todas as pessoas que de alguma forma poderiam no curto, médio ou longo prazo me ajudar.

Buscar as informações de forma detalhada sobre o cliente e sua organização irá ajudá-lo a montar seus argumentos.  Sempre busquei usar todas as ferramentas e a aceitar a ajuda de todos que estivessem a minha disposição. Ao buscar reunir o maior numero de informações minha percepção sobre as oportunidades se ampliavam e os resultados se multiplicavam.  .  Você conhece a sua área ? Seu produto ? Seus clientes ? Saberia dizer 3 pontos fortes e fracos de cada uma dessas questões ?


Tenho um cliente que possui uma rede de  hoteis; um homem prático e agressivo nos negócios.  Na primeira vez em que negociamos, ele foi direto ao preço pechinchou disse quanto estava disposto a pagar levantou-se estendeu a mão e me disse: - Negócio fechado?! Me pegou de surpresa, fechei pelo preço que ele queria, não foi ruim, mas poderia ter feito uma negociação melhor para mim.  Daí pra frente, resolvi que na próxima vez que nos encontrassemos eu estaria melhor preparado. Li a respeito de seu estilo de negociação, seus sucessos, seus interesses e sobre o que para ele seria a representação de um negócio “bom” ( pra ele ).  Todas as outras vezes em que sentamos, eu sabia o que poderia dizer, o que não deveria dizer ou fazer, o que iria satisfazer o seu ego inflado e o que na sua visão seria um bom negócio pra ele.  Deste dia em diante, eu sempre tinha duas cartas na manga.  Fizemos negócios por longos anos, saia da mesa de negociação com o sentimento de que eu tinha ganho, e ele igualmente sentia o mesmo. 

Você planeja suas ações de vendas?

Boa reflexão!