terça-feira, 24 de abril de 2012

Inovar, na área profissional e pessoal


Inovar, na área profissional e pessoal

O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade. - Hugo Hofmannsthal
Novas ideias nascem de algum lugar, motivadas por algo ou por alguém. Se eu tivesse que identificar seu local de origem eu diria, que nascem de “velhas ideias”.

Um caminho para que as ideias mantenham-se vivas é dissemina-las dentro da organização, a McKinsey criou  seu Rapid Response Team ( Time de resposta rápida ), cujo objetivo é reunir  em 24 horas qualquer consultor com desafios a outros consultores que possam ajuda-lo com conhecimento para a busca da solução.

De muitas maneiras as ideias podem ser compartilhadas, no cafezinho, nos corredores, no almoço, no caminho entre uma mesa e outra ou em um  “Toró de Parpites” (brainstorming) com esse fim.  Frances H. Burnett, escreveu:
“ No inicio, as pessoas se recusam a acreditar que um coisa nova e estranha possa ser feita; depois, começam a ter esperança de que possa ser feita; mais tarde, percebem que ela pode ser feita – por fim ela é feita e todos se perguntam por que não foi feita séculos antes”.

Tenho aplicado em nossas turmas e classes, um processo para a identificação de novas ideias, frequentemente utilizo a ferramenta do mapa mental para organizar a discussão e resultados.

Começamos com a explicação do desafio, e com um “Toró de Parpites”, sobre possíveis soluções. Ao listarmos todas as ideias, separo sob a ótica de uma linha do tempo ( presente, futuro ) todas elas, identificamos os fatores que irão contribuir para sua execução dentro dos limites de tempo.  Votamos nas melhores ideias e  as separamos por prioridades e impacto.  Começamos a discutir prós e contras de cada uma delas e  então encontramos e separamos as mais promissoras. Por fim reunimos o que há de melhor em cada uma delas.

Existe uma outra maneira sugerida e exemplificada por Andrew Hardgadon e Robert I. Sutton denominado: O ciclo de knowledge-brokering

1.     Capturar boas ideias.  Corretores do conhecimento caçam constantemente ideias promissoras, as vezes nos lugares mais improváveis. Eles vem velhas ideias como sua matéria-prima básica.
2.     Manter as ideias vivas. Para permanecerem uteis, as ideias devem ser transmitidas e experimentadas.  Corretores eficientes também mantem as ideias vivas espalhando informações sobre quem sabe o que dentro da organização.
3.     Imaginar novos usos para velhas ideias.  É ai que surgem as inovações, onde as velhas ideias que foram capturadas e lembradas são recolocadas em novos contextos.
4.     Testar conceitos promissores.  O teste mostra se uma inovação tem potencial comercial.  Ele também ensina aos brokers lições valiosas, até mesmo quando um ideia é um fiasco completo.

O processo de busca por novas ideias pode ser aplicado a qualquer área de nossa vida, acima exemplifiquei o processo em uma organização.  Uma ultima sugestão é aplicar o processo em sua vida, de forma bem humorada; eis a  sugestão de George Carlin: “ Quando você é jovem você não sabe, mas sabe que não sabe, por isso corre alguns riscos. Aos vinte ou trinta anos você não sabe, e sabe que não sabe, e isto tende a deixa-lo paralisado de medo; menos riscos a correr.  Aos quarenta você sabe, mas não sabe que sabe, e talvez ainda tente um pouco.  Mas depois, quando passa dos cinquenta, se tiver permanecido atento, você sabe e sabe que sabe.  É hora de se divertir um pouco”. 

Você vive cada dia á altura de seu potencial? O que outras ideias você poderia criar? Quem poderia ajuda-lo? O que você poderia ganhar? Porque você não tenta?

Boa reflexão!




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