Inovar, na área
profissional e pessoal
O presente impõe formas. Sair
dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade. - Hugo
Hofmannsthal
Novas ideias nascem de algum lugar, motivadas por algo ou
por alguém. Se eu tivesse que identificar seu local de origem eu diria, que
nascem de “velhas ideias”.
Um caminho para que as ideias mantenham-se vivas é
dissemina-las dentro da organização, a McKinsey criou seu Rapid Response Team ( Time de resposta
rápida ), cujo objetivo é reunir em 24
horas qualquer consultor com desafios a outros consultores que possam ajuda-lo
com conhecimento para a busca da solução.
De muitas maneiras as ideias podem ser compartilhadas, no
cafezinho, nos corredores, no almoço, no caminho entre uma mesa e outra ou em
um “Toró de Parpites” (brainstorming)
com esse fim. Frances H. Burnett,
escreveu:
“ No inicio, as pessoas se recusam a acreditar que um coisa
nova e estranha possa ser feita; depois, começam a ter esperança de que possa
ser feita; mais tarde, percebem que ela pode ser feita – por fim ela é feita e
todos se perguntam por que não foi feita séculos antes”.
Tenho aplicado em nossas turmas e classes, um processo para
a identificação de novas ideias, frequentemente utilizo a ferramenta do mapa
mental para organizar a discussão e resultados.
Começamos com a explicação do desafio, e com um “Toró de
Parpites”, sobre possíveis soluções. Ao listarmos todas as ideias, separo sob a
ótica de uma linha do tempo ( presente, futuro ) todas elas, identificamos os
fatores que irão contribuir para sua execução dentro dos limites de tempo. Votamos nas melhores ideias e as separamos por prioridades e impacto. Começamos a discutir prós e contras de cada
uma delas e então encontramos e separamos as mais promissoras. Por fim
reunimos o que há de melhor em cada uma delas.
Existe uma outra maneira sugerida e exemplificada por Andrew
Hardgadon e Robert I. Sutton denominado: O ciclo de knowledge-brokering
1.
Capturar boas ideias. Corretores do conhecimento caçam
constantemente ideias promissoras, as vezes nos lugares mais improváveis. Eles
vem velhas ideias como sua matéria-prima básica.
2.
Manter as ideias vivas. Para permanecerem uteis,
as ideias devem ser transmitidas e experimentadas. Corretores eficientes também mantem as ideias
vivas espalhando informações sobre quem sabe o que dentro da organização.
3.
Imaginar novos usos para velhas ideias. É ai que surgem as inovações, onde as velhas
ideias que foram capturadas e lembradas são recolocadas em novos contextos.
4.
Testar conceitos promissores. O teste mostra se uma inovação tem potencial
comercial. Ele também ensina aos brokers
lições valiosas, até mesmo quando um ideia é um fiasco completo.
O processo de busca por novas ideias pode ser aplicado a
qualquer área de nossa vida, acima exemplifiquei o processo em uma
organização. Uma ultima sugestão é
aplicar o processo em sua vida, de forma bem humorada; eis a sugestão de George Carlin: “ Quando você é
jovem você não sabe, mas sabe que não sabe, por isso corre alguns riscos. Aos
vinte ou trinta anos você não sabe, e sabe que não sabe, e isto tende a
deixa-lo paralisado de medo; menos riscos a correr. Aos quarenta você sabe, mas não sabe que
sabe, e talvez ainda tente um pouco. Mas
depois, quando passa dos cinquenta, se tiver permanecido atento, você sabe e
sabe que sabe. É hora de se divertir um
pouco”.
Você vive cada dia á altura de seu potencial? O que outras
ideias você poderia criar? Quem poderia ajuda-lo? O que você poderia ganhar?
Porque você não tenta?
Boa reflexão!
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