A zona de conforto,
um lugar ou um estado de espirito?
Um grande limitador do progresso, pode ser nosso medo do
desconhecido. Algumas pessoas,
demonstram grande medo do que não conhecem, quando são desafiadas a sair de sua
zona de conforto.
Uma das definições da zona de conforto, é que ela pode ser
identificada por comportamentos ou ações a que uma pessoa se acostumou e que de
alguma maneira lhe transmite segurança.
Quando vivemos desta forma, nossos resultados podem permanecer
inalterados por muito tempo, limitando nossa condição de aprimoramento e
melhoria. Sair deste tipo de estado
mental e físico, requer coragem e disposição.
Quando a rotina passa a fazer parte de nossa vida, deixamos
de utilizar todas as nossas capacidades e detalhes valiosos podem ser deixados
de lado, a desculpa passa a ser uma ferramenta comum, e justificamos nossas
escolhas e resultados.
Um caminho para a mudança de atitude e comportamento, começa
por fazer uma auto-analise. Em seguida, identificar que hábitos precisam ser
corrigidos, deixados de lado ou aprimorados.
Há muitos recursos, eles podem ser classificados em duas vertentes: recursos externos e recursos
internos.
Avalie seus recursos:
1.
Analise o ambiente em que vive;
2.
Identifique qual é o tipo de influência que você
recebe;
3.
Procure motivos pelos quais você se submete ao
ambiente, ainda que o incomode;
4.
Verifique que hábitos estão presentes em seu dia
a dia;
5.
Reflita sobre quais são as suas crenças;
6.
Busque listar 3 ações que poderiam auxilia-lo a
sair da zona de conforto;
7.
Priorize por ordem de importância;
8.
Planeje quando irá aplica-las.
Ao analisar seu desafio, tenha em mente que existem aspectos
que não podem ser deixados de lado, tais como: o momento ( atual, futuro e
passado ), seus valores versus os valores de sua organização, sua expectativa,
sua capacidade de execução e o comportamento das pessoas a sua volta.
Alguns hábitos estão enraizados em nosso amago de tal
maneira, que torna muito difícil nossa percepção de já estarmos vivendo no
automático. Alguém certa vez disse: “
Desenvolver maus hábitos é fácil, perder maus hábitos é difícil”. Não há salario sem labuta. Precisamos estar dispostos a pagar o preço. Procure o feedback das pessoas do seu
convívio e esteja pronto para ouvir. Procure
ouvir de forma isenta e reflita sobre o que for dito, deixe a racionalização e
as desculpas de lado. Pratique a humildade.
Ouvi dizer certa vez, que humildade é ser ensinável.
Escreveu Denis Waitley: “ Os vencedores na vida pensam
sempre em termos de, Eu posso, Eu faço e Eu sou. Os perdedores, ao contrário, concentram seus
pensamentos no que deveriam ter feito, poderiam ter feito ou no que não
conseguem fazer”.
Certamente nossas experiências e o meio em que estamos,
podem influenciar o que somos, mas devemos nos lembrar que somente nós somos os
responsáveis por aquilo em que nos tornamos.
Sair da zona de conforto pode exigir algum sacrifício, você
está disposto? Em que momento você se encontra? Existe algo que pode ou precisa
ser mudado? O que você irá fazer a respeito?
Boa reflexão!
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