sábado, 28 de abril de 2012

A zona de conforto, um lugar ou um estado de espirito?


A zona de conforto, um lugar ou um estado de espirito?


Um grande limitador do progresso, pode ser nosso medo do desconhecido.  Algumas pessoas, demonstram grande medo do que não conhecem, quando são desafiadas a sair de sua zona de conforto.

Uma das definições da zona de conforto, é que ela pode ser identificada por comportamentos ou ações a que uma pessoa se acostumou e que de alguma maneira lhe transmite segurança.  Quando vivemos desta forma, nossos resultados podem permanecer inalterados por muito tempo, limitando nossa condição de aprimoramento e melhoria.  Sair deste tipo de estado mental e físico, requer coragem e disposição.

Quando a rotina passa a fazer parte de nossa vida, deixamos de utilizar todas as nossas capacidades e detalhes valiosos podem ser deixados de lado, a desculpa passa a ser uma ferramenta comum, e justificamos nossas escolhas e resultados.

Um caminho para a mudança de atitude e comportamento, começa por fazer uma auto-analise. Em seguida, identificar que hábitos precisam ser corrigidos, deixados de lado ou aprimorados.

Há muitos recursos, eles podem ser classificados em  duas vertentes: recursos externos e recursos internos.

Avalie seus recursos:

1.     Analise o ambiente em que vive;
2.     Identifique qual é o tipo de influência que você recebe;
3.     Procure motivos pelos quais você se submete ao ambiente, ainda que o incomode;
4.     Verifique que hábitos estão presentes em seu dia a dia;
5.     Reflita sobre quais são as suas crenças;
6.     Busque listar 3 ações que poderiam auxilia-lo a sair da zona de conforto;
7.     Priorize por ordem de importância;
8.     Planeje quando irá aplica-las.

Ao analisar seu desafio, tenha em mente que existem aspectos que não podem ser deixados de lado, tais como: o momento ( atual, futuro e passado ), seus valores versus os valores de sua organização, sua expectativa, sua capacidade de execução e o comportamento das pessoas a sua volta.

Alguns hábitos estão enraizados em nosso amago de tal maneira, que torna muito difícil nossa percepção de já estarmos vivendo no automático.  Alguém certa vez disse: “ Desenvolver maus hábitos é fácil, perder maus hábitos é difícil”.  Não há salario sem labuta.  Precisamos estar dispostos a pagar o preço.  Procure o feedback das pessoas do seu convívio e esteja pronto para ouvir.  Procure ouvir de forma isenta e reflita sobre o que for dito, deixe a racionalização e as desculpas de lado. Pratique a humildade.  Ouvi dizer certa vez, que humildade é ser ensinável.

Escreveu Denis Waitley: “ Os vencedores na vida pensam sempre em termos de, Eu posso, Eu faço e Eu sou.  Os perdedores, ao contrário, concentram seus pensamentos no que deveriam ter feito, poderiam ter feito ou no que não conseguem fazer”.

Certamente nossas experiências e o meio em que estamos, podem influenciar o que somos, mas devemos nos lembrar que somente nós somos os responsáveis por aquilo em que nos tornamos.

Sair da zona de conforto pode exigir algum sacrifício, você está disposto? Em que momento você se encontra? Existe algo que pode ou precisa ser mudado? O que você irá fazer a respeito?

Boa reflexão!




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