quinta-feira, 1 de março de 2012

O Poder da Intuição


O Poder da Intuição

Tenho ouvido nos últimos anos alguns nomes para a tal da intuição. Entre eles estão: sexto sentido, inspiração, palpite, instinto etc. De qualquer maneira, todos estes nomes definem aquele sentimento que brota sem que percebamos e que muitas vezes nos mostra o caminho a seguir.

A entrevistadora Oprah Winfrey, certa vez comentou: “Muitas vezes a intuição o orientará. Se ela parecer certa, provavelmente estará certa.” Acredito que ela tem razão. Quantas experiências eu tenho tido a oportunidade de ouvir a respeito da intuição, principalmente a feminina, que mostram esta verdade. É certo que não é um privilégio feminino apenas, nós homens também a  possuímos, mas acho que talvez não tenhamos a mesma sensibilidade para entendê-la quando se manifesta.

Para que esta intuição se manifeste é preciso criar o meio apropriado para que ela se apresente. Certa vez disse Einstein: “Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela”.  Ouvir é uma habilidade que poucas pessoas desenvolvem com excelência. Aos 19 anos quando sai para fazer um trabalho voluntário, ouvi o seguinte conselho de minha mãe: - “Você vai sair para ensinar, mas esteja pronto a ouvir, as pessoas ai fora precisam ser ouvidas”.  Eu sai para ensinar, mas ao procurar ouvir, fui eu quem mais aprendi e naqueles momentos senti o coração das pessoas, pronto para ouvir o que eu tinha a dizer. Devemos ouvir os outros e também nossa voz interior, nela podemos encontrar muitas respostas que procuramos.

No ambiente de trabalho onde a balburdia se faz presente, é muito difícil encontrar tempo para ouvir a voz do silêncio. Mas isso não deve ser desculpa para não procurar encontrá-la.  Como escreveu Shakti Gawain: “ Aprender a confiar em nossa intuição é uma forma de arte e, como todas as outras formas de arte, é preciso praticar para atingir a perfeição.”  Me parece que todas as coisas ao nosso redor, de alguma maneira estão conectadas, ao buscar essa conexão desenvolvemos a capacidade de identificar e seguir esta orientação sublime.

O escritor Stephen Covey, compara esse “instinto” a uma bússola interna, e nos ensina que muitas vezes poderemos estar  diante de um terreno a nossa frente sem sabermos com clareza a que direção seguir, neste momento a nossa bússola interna nos dirá a direção.

Qual foi a última vez que você seguiu sua intuição? O que fez quando sua bússola interna lhe dizia para fazer algo que sua razão questionava?  Você procura escutar sua voz interior?

Boa reflexão!


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