O Poder da Intuição
Tenho ouvido nos últimos anos alguns nomes para a tal da
intuição. Entre eles estão: sexto sentido, inspiração, palpite, instinto etc. De
qualquer maneira, todos estes nomes definem aquele sentimento que brota sem que
percebamos e que muitas vezes nos mostra o caminho a seguir.
A entrevistadora Oprah Winfrey, certa vez comentou: “Muitas
vezes a intuição o orientará. Se ela parecer certa, provavelmente estará
certa.” Acredito que ela tem razão. Quantas experiências eu tenho tido a
oportunidade de ouvir a respeito da intuição, principalmente a feminina, que
mostram esta verdade. É certo que não é um privilégio feminino apenas, nós homens
também a possuímos, mas acho que talvez
não tenhamos a mesma sensibilidade para entendê-la quando se manifesta.
Para que esta intuição se manifeste é preciso criar o meio apropriado
para que ela se apresente. Certa vez disse Einstein: “Penso noventa e nove
vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis
que a verdade se me revela”. Ouvir é uma
habilidade que poucas pessoas desenvolvem com excelência. Aos 19 anos quando
sai para fazer um trabalho voluntário, ouvi o seguinte conselho de minha mãe: -
“Você vai sair para ensinar, mas esteja pronto a ouvir, as pessoas ai fora
precisam ser ouvidas”. Eu sai para
ensinar, mas ao procurar ouvir, fui eu quem mais aprendi e naqueles momentos
senti o coração das pessoas, pronto para ouvir o que eu tinha a dizer. Devemos
ouvir os outros e também nossa voz interior, nela podemos encontrar muitas respostas
que procuramos.
No ambiente de trabalho onde a
balburdia se faz presente, é muito difícil encontrar tempo para ouvir a voz do
silêncio. Mas isso não deve ser desculpa para não procurar encontrá-la. Como escreveu Shakti Gawain: “ Aprender a
confiar em nossa intuição é uma forma de arte e, como todas as outras formas de
arte, é preciso praticar para atingir a perfeição.” Me parece que todas as coisas ao nosso redor,
de alguma maneira estão conectadas, ao buscar essa conexão desenvolvemos a
capacidade de identificar e seguir esta orientação sublime.
O escritor Stephen Covey, compara esse
“instinto” a uma bússola interna, e nos ensina que muitas vezes poderemos
estar diante de um terreno a nossa
frente sem sabermos com clareza a que direção seguir, neste momento a nossa
bússola interna nos dirá a direção.
Qual foi a última vez que você seguiu
sua intuição? O que fez quando sua bússola interna lhe dizia para fazer algo
que sua razão questionava? Você procura
escutar sua voz interior?
Boa reflexão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário